Deve um professor improvisar as suas aulas?
Essa improvisação pode eventualmente ser completa?
Clive Barker dizia jogar nas suas aulas no início um único jogo mexido para ver como se estava e depois improvisava a partir das necessidades observadas dos alunos.
Há quem prepare jogo + jogo + exercício + exercício. Há quem tenha tópicos. Há quem seja caótico. Há quem fale demais. Há quem diga frontalmente O que havemos de fazer... mmmm....
Conheço improvisações em aulas teóricas - de exposição, conheço improvisações em aulas práticas de exercícios meticulosos. Conheço improvisadores totais, próximos do caos. Conheço pessoas que conhecem tão bem o que ensinam que o fazem adaptando em quase qualquer circunstância, espaço ou grupo. Mas para isso, como Barker, observam rigorosamente o que vai acontecendo, têm metas, ideiais e medidas precisas do que pretendem. E adaptam, adaptam, adaptam. Deitam fora esquemas, modificam, personalizam as aulas para aquele grupo.
Duas aulas iguais não fazem sentido. Não há dois grupos, nem dois dias iguais.
Daí a necessidade da imprevisibilidade.
(nota: à conta de imprevistos que observei, e aceitei sem lhes fechar os olhos, modifiquei exercícios, inventei outros, em suma melhorei as aulas que dava)
Home » Unlabelled » Improvisar aulas
Monday, March 7, 2011
Improvisar aulas
Lihat juga Artikel dari
Subscribe to:
Post Comments (Atom)

0 comments:
Post a Comment