No Jogo o que permite que se jogue é o assentimento e reconhecimento colectivo das mesmas regras. Se alguém discorda de uma regras a meio do jogo, isso porá um fim ao prazer e dará origem à discussão, fora de jogo. Se alguém diz (ou mesmo pensa) isto é estúpido isso estilhaça o jogo, e interromperá tudo.
O que se passa com o recente acordo ortogrático assemelha-se a isto: as regras são alteradas mas há jogadores-falantes que pensam ser estúpidas as alterações, ou as novas regras; pensam e dizem isto é estúpido, e não conseguem jogar, pois não conseguem aceitar as regras. Como não há jogo que se jogue obrigado, há quem jogue a este e há quem o não faça. Porque se acha as regras estúpidas. Independentemente de se ser professor, editor, ou etc. como precipitadamente se tem dito. Se as regras são consideradas estúpidas, ou sem sentido, ou extemporâneas, não há senão a obrigação para nos fazer jogar. E a língua é um jogo demasiadamente próximo, constante e íntimo para se alterar à revelia.
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Monday, March 7, 2011
Jogo e o acordo ortográfico: razões para uma resistência
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